quinta-feira, 31 de julho de 2014

Psicánalise / Neurociências



IMAGENS FANTÁSTICAS DO HIPOCAMPO


http://youtu.be/IZCZV5-v3S4

sábado, 26 de julho de 2014

Psicanálise / Neurociências






Há uma nova explicação para doenças mentais


Experiência testada com êxito pelos investigadores da Universidade do Minho


Investigadores da Universidade do Minho demonstraram, numa experiência com ratinhos, que a morte dos astrócitos, células do cérebro que comunicam com os neurónios, pode justificar alterações comportamentais típicas de doenças mentais como a depressão ou a esquizofrenia.

«Se afetarmos os astrócitos, os neurónios serão afetados também por consequência», disse à agência Lusa, nesta quinta-feira, João Oliveira, coordenador da equipa do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde, da Universidade do Minho.

Segundo o investigador, o estudo introduziu «um novo jogador», os astrócitos, para explicar alterações de comportamento que habitualmente ocorrem em doentes mentais, uma vez que era do conhecimento que nestes «há danos» nos neurónios - outras células do sistema nervoso.

A equipa de João Oliveira partiu para a experiência com roedores com base em estudos do tecido cerebral humano, que revelaram que, nos doentes mentais, os astrócitos «estão diminuídos» nalgumas zonas do cérebro.

Os investigadores injetaram nos ratinhos uma droga - aminoadipato - para matar os astrócitos numa determinada zona do cérebro - o córtex pré-frontal - precisamente a afetada em caso de depressão ou esquizofrenia.

Após a cirurgia, testaram o seu comportamento - memória, atenção e flexibilidade - e verificaram que tinham maior dificuldade em assegurar estas funções.

Associada à morte de astrócitos, surgiu a morte de neurónios, que começaram «a estar afetados dois, seis dias após a cirurgia», assinalou João Oliveira.

A equipa pretende saber, de futuro, até que ponto os astrócitos são afetados, ou não, ao mesmo tempo que os neurónios, de forma a estudar possíveis meios de prevenção ou tratamento de determinadas doenças mentais.

«[A experiência] é uma evidência que abre provavelmente as portas para um estudo dos astrócitos como possíveis alvos de terapêutica», defendeu o investigador.

Num próximo passo, os cientistas vão modificar as funções específicas de tais células, através de modelos genéticos, para perceber melhor o seu funcionamento, a uma escala mais detalhada.

Os resultados da investigação foram publicados na revista Molecular Psychiatry.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Neurociências - Roda Viva | Suzana Herculano-Houzel | 25/03/2013 | Bloco 1

Psicanálise / Neurociências


Unesp vai estudar ‘passe’ espírita no controle da ansiedade
Objetivo é verificar os benefícios do espiritismo no controle da ansiedade
da Redação com Assessoria da Unesp
A Unesp tem aprovado projeto de pesquisa que visa estudar a influência do ‘passe’ usado no espiritismo no controle da ansiedade. Para isso, a Faculdade de Medicina de Botucatu (unidade responsável pelo estudo), tem recrutado voluntários para a aplicação desta terapêutica. O projeto já foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição.
Os interessados devem comparecer à Secretaria do Transplante, no Hospital das Clínicas da FMB (em Rubião Júnior), dia 28 de junho, a partir das 9 horas.
O objetivo é verificar se a técnica de imposição de mãos denominada “Passe” espírita pode trazer benefícios às pessoas com sintomas de ansiedade. Sua duração será de dois meses e a participação dos voluntários consistirá em submeter-se, uma vez por semana, a um tratamento de cinco minutos de duração. Um terapeuta irá posicionar as mãos dele sobre a cabeça, peito e barriga do voluntário. Os portadores de ansiedade que não estiverem em tratamento psicológico ou psiquiátrico estão convidados a comparecer ao local, data e horário acima mencionados.
Serviço: 
Secretaria de Transplante Renal
Distrito de Rubião Junior  s/n 
1º andar, em frente ao Centro Cirúrgico - (14) 3811-6547

Fonte: NBotucatu 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Psicanálise / Neurociências










O Alzheimer poderá ser, a partir de agora, diagnosticado de forma precoce e confiável, graças a novos marcadores biológicos, segundo um estudo feito por um grupo internacional de neurologistas.


"A partir de agora será possível, graças a este novo método, fazer um diagnóstico mais seguro e precoce", declarou o professor de Neurologia e pesquisador francês Bruno Dubois, que coordenou o estudo publicado na revista britânica The Lancet Neurology.

Após nove anos de trabalho, os cientistas definiram e validaram novos critérios para diagnosticar esta doença neurodegenerativa em plena expansão.

O alzheimer afeta 40 milhões de pessoas no mundo e previsões indicam que em 2050 o número de doentes terá triplicado.

A doença começa geralmente com transtornos de memória, seguidos de problemas de orientação espacial e temporal, transtornos de comportamento e perda de autonomia.

Mas esses sintomas não são específicos do alzheimer apenas e a doença "não podia ser diagnosticada até agora de forma segura em um estágio precoce", explicou o professor Dubois.

Era necessário, geralmente, esperar que a doença evoluísse para a demência ou que o doente morresse para poder examinar as lesões que ele tinha no cérebro.

Após analisar os estudos publicados sobre o tema, os cientistas chegaram a um consenso de diagnóstico do alzheimer, com dois perfis clínicos específicos.

Os casos típicos (80% a 85% dos casos) se caracterizam por problemas de memória episódica de longo prazo (lembrança voluntária de fatos), enquanto nos casos atípicos (15% a 20% dos casos) são encontrados transtornos da memória verbal ou de comportamento.

Cada um desses perfis, segundo os cientistas, deve ser confirmado por pelo menos um marcador biológico.

Trata-se de uma punção lombar que mostra o nível anormal de proteínas cerebrais no líquido cefalorraquidiano ou de uma tomografia por emissão de pósitrons (TEP) do cérebro, um exame de imagem que permite visualizar a atividade dos tecidos.

Embora por enquanto não haja tratamento eficaz contra o alzheimer, a detecção confiável e precoce deve facilitar a pesquisa, afirmou Dubois.

Esses trabalhos permitiriam aos pesquisadores se dar conta de que muitos diagnósticos estabelecidos segundo os antigos critérios estavam errados, entre eles 36% dos falsos doentes de alzheimer incluídos em um teste terapêutico anterior.

Fora da pesquisa, o uso de marcadores biológicos se limita atualmente a pacientes jovens ou a casos difíceis, pois a técnica é cara e invasiva.

fonte: Agência France Press

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Psicanálise / Neurociências




Planta da região Amazônica estimula produção de novos neurônios


Sustância encontrada em planta do camapu poderá ser usada em fitoterápicos para o combate de doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer

Pesquisadores paraenses descobriram que uma substância encontrada no talo da planta estimula a produção de novos neurônios no hipocampo, área do cérebro ligada à memória.



Com a produção de novos neurônios, a hipótese é que novas sinapses, ou conexões entre as células do cérebro, sejam criadas, revertendo quadros de perda de memória recente, comum em pacientes com Alzheimer.



Os pesquisadores também acreditam que o medicamento à base de camapu possa ser usado para uma possível reversão de morte neuronal que ocorre em pacientes com quadros de depressão, já que a substância induz o nascimento de novos neurônios.



A descoberta dos poderes neurogênicos do camapu foi mais um caso da ciência de apontar para um alvo e acertar em outro, ainda melhor.

O camapu é conhecido tradicionalmente por sua atividade anti-inflamatória e antiprotozoária.

Enquanto tentavam comprovar em laboratório o poder anti-inflamatório do camapu, os pesquisadores identificaram a presença da substância com poderes de criar novos neurônios na seiva do talo do camapu.

“Esta substância não é nova, mas é uma surpresa encontrá-la numa fruta tão comum aqui no Pará como é o camapu”, diz Milton Nascimento dos Santos, do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica da da Universidade Federal do Pará.

Fonte: Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer - Rio de Janeiro