sexta-feira, 11 de julho de 2014

Psicanálise / Neurociências




Planta da região Amazônica estimula produção de novos neurônios


Sustância encontrada em planta do camapu poderá ser usada em fitoterápicos para o combate de doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer

Pesquisadores paraenses descobriram que uma substância encontrada no talo da planta estimula a produção de novos neurônios no hipocampo, área do cérebro ligada à memória.



Com a produção de novos neurônios, a hipótese é que novas sinapses, ou conexões entre as células do cérebro, sejam criadas, revertendo quadros de perda de memória recente, comum em pacientes com Alzheimer.



Os pesquisadores também acreditam que o medicamento à base de camapu possa ser usado para uma possível reversão de morte neuronal que ocorre em pacientes com quadros de depressão, já que a substância induz o nascimento de novos neurônios.



A descoberta dos poderes neurogênicos do camapu foi mais um caso da ciência de apontar para um alvo e acertar em outro, ainda melhor.

O camapu é conhecido tradicionalmente por sua atividade anti-inflamatória e antiprotozoária.

Enquanto tentavam comprovar em laboratório o poder anti-inflamatório do camapu, os pesquisadores identificaram a presença da substância com poderes de criar novos neurônios na seiva do talo do camapu.

“Esta substância não é nova, mas é uma surpresa encontrá-la numa fruta tão comum aqui no Pará como é o camapu”, diz Milton Nascimento dos Santos, do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica da da Universidade Federal do Pará.

Fonte: Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer - Rio de Janeiro 










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