quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Psicanálise & Neurociências



A Delicada relação entre memória e inteligência
Uma das chaves da diferença entre capacidades intelectuais está na memória de curto prazo



Pessoas mais inteligentes costumam obter melhor aproveitamento na escola, permanecem mais tempo estudando, ocupam postos de trabalho nos quais têm autonomia e recebem salários acima da média. Além disso, são mais atentas a estratégias que favoreçam sua saúde, tanto física quanto mental – e vivem mais tempo. É claro que só o aspecto cognitivo não basta, mas pesquisas têm mostrado que os benefícios de um alto nível intelectual são numerosos – assim como as desvantagens de uma inteligência pouco privilegiada. Obviamente existem exceções, mas essa é a norma vigente na sociedade ocidental atual.

Não por acaso, em vários países os programas de pesquisa destinados a melhorar a inteligência se encontram entre os que recebem mais investimento. Cada vez mais há consenso de que melhorar a inteligência da população é relevante, sobretudo pelos benefícios obtidos quando esse objetivo é alcançado. Contudo, seguimos sem uma resposta clara sobre como conseguir isso. Estudos revelam que os ganhos obtidos por meio de estratégias de melhoria cognitiva se dissipam com o passar do tempo, após a intervenção ser concluída. Pelo menos é esse o parecer oficial da Associação Americana de Psicologia, após a revisão de dezenas de pesquisas nessa área.

Nesse contexto está enquadrada, em parte, a intenção de encontrar os mecanismos mentais e cognitivos básicos sobre os quais se apoia a inteligência. Há muitos anos, cientistas vêm insistindo que alguns processos mnêmicos são essenciais para a inteligência. A memória operativa (ou de trabalho) constitui um rico e complexo mecanismo mental, mas seus processos mais básicos se consolidam sobre o armazenamento temporal da informação relevante.

A memória operativa permite o “uso” de determinada informação durante um breve período. Por exemplo, compreender a frase que você está lendo neste exato momento exige a capacidade de conservar na lembrança a primeira parte do que foi apreendido até que seja lido todo o resto – e, assim, o trecho do texto faça sentido. Trata-se da memória “de ação”, não para armazenamento, como um arquivo. Afinal, não é possível entender o que não lembramos, não podemos raciocinar a respeito de um problema que não temos em mente, cujos detalhes vão se perdendo à medida que procuramos solucioná-lo. Não é possível resolver uma questão se alguns de seus elementos se perdem no caminho ou considerar uma informação que vai se “desfazendo”. 

Atualmente, existe uma extensa pesquisa sobre o tema, ainda que não concluída e, portanto, parcial. Os estudos se concentram apenas em algumas variáveis potencialmente relevantes, sendo raros os que consideram a maior parte delas de forma simultânea. Tratamos desse impasse no artigo “Podemos reduzir a inteligência fluida à memória de curto prazo?”, recentemente publicado no periódico científico Intelligence. Geralmente são medidas algumas capacidades intelectuais básicas: inteligência fluida ou abstrata, cristalizada ou cultural e visuoespacial. Também costumam ser avaliados aspectos como funcionamento executivo, atenção, velocidade mental, memória de curto prazo e memória operativa. Considerando-se as relações recíprocas, foi descoberto que o elemento comum na memória de curto prazo, na memória de trabalho e no funcionamento executivo – ou seja, o armazenamento temporal da informação – se encontrava profundamente associado à inteligência fluida.

Na prática, esse resultado nos leva a supor que as pessoas mais inteligentes têm maior capacidade para conservar, em estado ativo, a informação considerada mais relevante durante o tempo necessário para ser utilizada. Já aspectos como rapidez de raciocínio ou concentração são considerados secundários quando se trata do  armazenamento de curto prazo.

Tal resultado corrobora as conclusões de outras pesquisas nas quais foram usados outros métodos de investigação. Por um lado, os estudos de neuroimagem revelam que a inteligência e a memória de curto prazo compartilham um suporte neuroanatômico distribuído em regiões-chaves dos lóbulos frontais e parietais. Por outro lado, o treinamento adaptativo cognitivo embasado no aumento da capacidade para supervisionar uma maior quantidade de informação durante determinado tempo eleva significativamente o rendimento nos testes que valorizam a inteligência fluida.

Curiosamente, capacidades intelectuais superficialmente muito diferentes parecem encontrar-se fortemente ligadas por alguma classe de limitação compartilhada. Quando pudermos superar essa dificuldade, talvez estejamos mais perto de atingir um objetivo que fascina tanto cientistas quanto leigos: encontrar formas de nos tornarmos mais inteligentes.


Fonte : Revista Scientific American - Mente e Cérebro 






terça-feira, 2 de setembro de 2014

Psicanálise / Neurociências



Área do Cérebro que é única em cada Ser Humano






Os cientistas identificaram uma parte do cérebro humano que parece ser única                               

A região do cérebro, chamada de pólo frontal lateral do córtex pré-frontal, foi descrita hoje (28 de janeiro) na revista Neuron, e está ligada a processos de pensamento mais elevados.


"Nós tendemos a pensar que o ser capaz de planear o futuro, e ser flexível na abordagem e aprender com os outros são coisas que são particularmente impressionantes sobre os seres humanos", disse Matthew Rushworth, psicólogo experimental na Universidade de Oxford.

"Nós identificamos uma área do cérebro que parece ser exclusivamente humana e é provável que tenha algo a ver com esses poderes cognitivos". A nova região do cérebro está localizada dentro de uma região maior chamada córtex frontal ventrolateral, que em estudos anteriores foi associada a um pensamento mais elevado. 

Por exemplo, esta parte do cérebro abriga a região de Broca, que desempenha um papel crítico na linguagem. As diferenças no córtex frontal ventrolateral também têm sido vinculadas a transtornos psiquiátricos, como distúrbios de comportamento compulsivo e défice de atenção e hiperatividade (TDAH).

Rushworth e seus colegas colocaram 25 pessoas com 20 anos de idade numa ressonância magnética. A equipa de pesquisa mapeou as conexões entre as diferentes regiões do córtex frontal ventrolateral, tendo então dividido a região do cérebro em 12 áreas que pareciam ser constantes em todos os participantes.

Os pesquisadores então compararam a região mapeada para a mesma região do cérebro em 25 macacos rhesus, que também haviam sido submetidos a exames de ressonância magnética. Os cérebros dos macacos eram bastante semelhantes aos cérebros humanos em 11 das 12 áreas identificadas. 

No entanto, uma área, chamada de pólo lateral frontal do córtex pré-frontal, existia apenas nos voluntários humanos. Além disso, todo o córtex frontal ventrolateral estava mais ligado a partes auditivas do cérebro em humanos, talvez para facilitar um melhor processamento da linguagem.

"Nós descobrimos uma área no córtex frontal humano que parece não ter equivalente no macaco", disse o co-autor Franz-Xaver Neubert, da Universidade de Oxford. "Esta área tem sido associada com o planeamento estratégico e com a tomada de decisão, assim como com multi-tarefas. 

Fonte - Ciência online

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Psicánalise / Neurociências



IMAGENS FANTÁSTICAS DO HIPOCAMPO


http://youtu.be/IZCZV5-v3S4

sábado, 26 de julho de 2014

Psicanálise / Neurociências






Há uma nova explicação para doenças mentais


Experiência testada com êxito pelos investigadores da Universidade do Minho


Investigadores da Universidade do Minho demonstraram, numa experiência com ratinhos, que a morte dos astrócitos, células do cérebro que comunicam com os neurónios, pode justificar alterações comportamentais típicas de doenças mentais como a depressão ou a esquizofrenia.

«Se afetarmos os astrócitos, os neurónios serão afetados também por consequência», disse à agência Lusa, nesta quinta-feira, João Oliveira, coordenador da equipa do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde, da Universidade do Minho.

Segundo o investigador, o estudo introduziu «um novo jogador», os astrócitos, para explicar alterações de comportamento que habitualmente ocorrem em doentes mentais, uma vez que era do conhecimento que nestes «há danos» nos neurónios - outras células do sistema nervoso.

A equipa de João Oliveira partiu para a experiência com roedores com base em estudos do tecido cerebral humano, que revelaram que, nos doentes mentais, os astrócitos «estão diminuídos» nalgumas zonas do cérebro.

Os investigadores injetaram nos ratinhos uma droga - aminoadipato - para matar os astrócitos numa determinada zona do cérebro - o córtex pré-frontal - precisamente a afetada em caso de depressão ou esquizofrenia.

Após a cirurgia, testaram o seu comportamento - memória, atenção e flexibilidade - e verificaram que tinham maior dificuldade em assegurar estas funções.

Associada à morte de astrócitos, surgiu a morte de neurónios, que começaram «a estar afetados dois, seis dias após a cirurgia», assinalou João Oliveira.

A equipa pretende saber, de futuro, até que ponto os astrócitos são afetados, ou não, ao mesmo tempo que os neurónios, de forma a estudar possíveis meios de prevenção ou tratamento de determinadas doenças mentais.

«[A experiência] é uma evidência que abre provavelmente as portas para um estudo dos astrócitos como possíveis alvos de terapêutica», defendeu o investigador.

Num próximo passo, os cientistas vão modificar as funções específicas de tais células, através de modelos genéticos, para perceber melhor o seu funcionamento, a uma escala mais detalhada.

Os resultados da investigação foram publicados na revista Molecular Psychiatry.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Neurociências - Roda Viva | Suzana Herculano-Houzel | 25/03/2013 | Bloco 1

Psicanálise / Neurociências


Unesp vai estudar ‘passe’ espírita no controle da ansiedade
Objetivo é verificar os benefícios do espiritismo no controle da ansiedade
da Redação com Assessoria da Unesp
A Unesp tem aprovado projeto de pesquisa que visa estudar a influência do ‘passe’ usado no espiritismo no controle da ansiedade. Para isso, a Faculdade de Medicina de Botucatu (unidade responsável pelo estudo), tem recrutado voluntários para a aplicação desta terapêutica. O projeto já foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição.
Os interessados devem comparecer à Secretaria do Transplante, no Hospital das Clínicas da FMB (em Rubião Júnior), dia 28 de junho, a partir das 9 horas.
O objetivo é verificar se a técnica de imposição de mãos denominada “Passe” espírita pode trazer benefícios às pessoas com sintomas de ansiedade. Sua duração será de dois meses e a participação dos voluntários consistirá em submeter-se, uma vez por semana, a um tratamento de cinco minutos de duração. Um terapeuta irá posicionar as mãos dele sobre a cabeça, peito e barriga do voluntário. Os portadores de ansiedade que não estiverem em tratamento psicológico ou psiquiátrico estão convidados a comparecer ao local, data e horário acima mencionados.
Serviço: 
Secretaria de Transplante Renal
Distrito de Rubião Junior  s/n 
1º andar, em frente ao Centro Cirúrgico - (14) 3811-6547

Fonte: NBotucatu 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Psicanálise / Neurociências










O Alzheimer poderá ser, a partir de agora, diagnosticado de forma precoce e confiável, graças a novos marcadores biológicos, segundo um estudo feito por um grupo internacional de neurologistas.


"A partir de agora será possível, graças a este novo método, fazer um diagnóstico mais seguro e precoce", declarou o professor de Neurologia e pesquisador francês Bruno Dubois, que coordenou o estudo publicado na revista britânica The Lancet Neurology.

Após nove anos de trabalho, os cientistas definiram e validaram novos critérios para diagnosticar esta doença neurodegenerativa em plena expansão.

O alzheimer afeta 40 milhões de pessoas no mundo e previsões indicam que em 2050 o número de doentes terá triplicado.

A doença começa geralmente com transtornos de memória, seguidos de problemas de orientação espacial e temporal, transtornos de comportamento e perda de autonomia.

Mas esses sintomas não são específicos do alzheimer apenas e a doença "não podia ser diagnosticada até agora de forma segura em um estágio precoce", explicou o professor Dubois.

Era necessário, geralmente, esperar que a doença evoluísse para a demência ou que o doente morresse para poder examinar as lesões que ele tinha no cérebro.

Após analisar os estudos publicados sobre o tema, os cientistas chegaram a um consenso de diagnóstico do alzheimer, com dois perfis clínicos específicos.

Os casos típicos (80% a 85% dos casos) se caracterizam por problemas de memória episódica de longo prazo (lembrança voluntária de fatos), enquanto nos casos atípicos (15% a 20% dos casos) são encontrados transtornos da memória verbal ou de comportamento.

Cada um desses perfis, segundo os cientistas, deve ser confirmado por pelo menos um marcador biológico.

Trata-se de uma punção lombar que mostra o nível anormal de proteínas cerebrais no líquido cefalorraquidiano ou de uma tomografia por emissão de pósitrons (TEP) do cérebro, um exame de imagem que permite visualizar a atividade dos tecidos.

Embora por enquanto não haja tratamento eficaz contra o alzheimer, a detecção confiável e precoce deve facilitar a pesquisa, afirmou Dubois.

Esses trabalhos permitiriam aos pesquisadores se dar conta de que muitos diagnósticos estabelecidos segundo os antigos critérios estavam errados, entre eles 36% dos falsos doentes de alzheimer incluídos em um teste terapêutico anterior.

Fora da pesquisa, o uso de marcadores biológicos se limita atualmente a pacientes jovens ou a casos difíceis, pois a técnica é cara e invasiva.

fonte: Agência France Press

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Psicanálise / Neurociências




Planta da região Amazônica estimula produção de novos neurônios


Sustância encontrada em planta do camapu poderá ser usada em fitoterápicos para o combate de doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer

Pesquisadores paraenses descobriram que uma substância encontrada no talo da planta estimula a produção de novos neurônios no hipocampo, área do cérebro ligada à memória.



Com a produção de novos neurônios, a hipótese é que novas sinapses, ou conexões entre as células do cérebro, sejam criadas, revertendo quadros de perda de memória recente, comum em pacientes com Alzheimer.



Os pesquisadores também acreditam que o medicamento à base de camapu possa ser usado para uma possível reversão de morte neuronal que ocorre em pacientes com quadros de depressão, já que a substância induz o nascimento de novos neurônios.



A descoberta dos poderes neurogênicos do camapu foi mais um caso da ciência de apontar para um alvo e acertar em outro, ainda melhor.

O camapu é conhecido tradicionalmente por sua atividade anti-inflamatória e antiprotozoária.

Enquanto tentavam comprovar em laboratório o poder anti-inflamatório do camapu, os pesquisadores identificaram a presença da substância com poderes de criar novos neurônios na seiva do talo do camapu.

“Esta substância não é nova, mas é uma surpresa encontrá-la numa fruta tão comum aqui no Pará como é o camapu”, diz Milton Nascimento dos Santos, do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica da da Universidade Federal do Pará.

Fonte: Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer - Rio de Janeiro 










quinta-feira, 3 de abril de 2014

Psicanálise - USP Confirma Eficácia do Passe Magnético







Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela Igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o Espiritismo, que pratica chamado “passe”.

Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp. Segundo o cientista, durante seu mestrado foi investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores.

“Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos." A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos.

“A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.

As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição”.
Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 camundongos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.

O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre do ano passado. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes.
Lembremos que Jesus ao curar sempre estendia as mãos.
Religiões Populares Brasileiras também estendem as mãos há mais de quatro séculos, dentre elas aquelas professadas pelos descendentes do africanismo.
Os egípcios, já usavam esse método bem antes de Cristo. Outras Filosofias como diversas técnicas orientais também aceitam a imposição de mãos sobre o outro.
Atualmente Religiões protestantes também praticam a imposição de mãos.

Fonte: Google (diversas)

créditos :

http://dirceurabelo.wordpress.com/author/dirceurabelo/

http://doutrinafilosofica.blogspot.com.br/


terça-feira, 11 de março de 2014

Psicanálise - Neurociência estuda saída do corpo físico





Depois de assistir a uma aula sobre experiências fora do corpo, uma aluna de psicologia da Universidade de Ottawa, no Canadá, conversou com pesquisadores e contou que ela costumava induzir esse processo voluntariamente, em geral, antes de dormir.
Impressionados com o caso, os pesquisadores Andra M. Smith e Claude Messier resolveram estudar a jovem, que ficou impressionada ao perceber que nem todas as pessoas eram capazes de experienciar o mesmo. Os resultados e as descobertas dos neurologistas foram publicados no periódico Frontiers in Human Neuroscience.
A jovem relatou que esse tipo de experiência é comum para ela, que começou a sair do corpo voluntariamente quando era criança. Eventualmente, ela ficava entediada com a “hora do sono” que tinha na escola e, em vez de dormir, ela conta que ficava se movendo acima do seu corpo.



Fonte da imagem: Reprodução/FileHippo



Hoje, a jovem tem 24 anos e relata que continuou com a prática conforme foi crescendo, imaginando que se tratava de uma coisa que todo mundo conseguia fazer. De acordo com o estudo, foi assim que ela descreveu suas experiências: “Ela podia se ver rolando no ar acima do seu corpo deitado e girando no plano horizontal. Ela afirmou assistir a si mesma se movendo acima, mas consciente do estado imóvel do seu corpo ‘real’. A participante não reportou nenhuma emoção relacionada à experiência”.
Os cientistas ressaltam que essa é a primeira pessoa a ser estudada que tem a capacidade de induzir esse tipo de atividade e sem apresentar qualquer alteração cerebral. Para entender melhor o que acontecia no cérebro da estudante durante a experiência extracorpórea, ressonâncias magnéticas foram realizadas. Os pesquisadores notaram que durante o processo ocorria a desativação do córtex visual e a ativação de diferentes áreas do lado esquerdo, que estão associadas à cinestesia, como as representações mentais dos movimentos do corpo.
A partir dessas descobertas, os pesquisadores acreditam que existe a possibilidade desse fenômeno ser mais comum do que se imagina, mas as pessoas não relatam por acharem que não é nada de excepcional. Ainda, tudo indica que a habilidade está presente na infância, mas pode se perder com o passar do tempo se não houver uma prática regular.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Psicanálise - Medicina reconhece Obsessão Espiritual


Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos . Medicina reconhece obsessão espiritual . Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:

"Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade. Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:

A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: Mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: Biológico, psicológico e espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença. Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios. O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina da USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade. Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
  

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

 

Por: Osvaldo Shimod - Pesquisas Espíritas / https://www.facebook.com/PesquisasEspiritas?fref=ts

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Psicanálise - Distúrbio de Personalidade Anti-Social


Padrão de comportamento em que faltam normas éticas e morais e que coloca o indivíduo em conflito com a sociedade.

A Causa desse distúrbio de personalidade é desconhecida, mas fatores biológicos ou genéticos podem exercer papel fundamental neste caso.

A Incidência de personalidade anti-social é mais elevada em pessoas que tem pai e mãe biológicos com distúrbios anti-sociais.

Embora o diagnóstico seja limitado a pessoas com mais de 18 anos de idade, sempre existe uma história de comportamentos anti-sociais antes dos 15 anos de idade, com mentiras repetidas, comportamentos irresponsáveis, delinquência e abuso de drogas.

Na idade adulta, existe um padrão de comportamento ilícito, faltas ao trabalho e comportamentos irresponsáveis em relação a família, comportamento pessoal negligente, promiscuidade, incapacidade de manter relações duradouras e comportamento agressivo.

Existe falta de ansiedade ou emoções em situações que justificam essas emoções. O Charme superficial e a sagacidade podem ser qualidades muito desenvolvidas e usadas habilmente, para atingir os fins desejados.

Esse distúrbio tende a ocorrer mais freqüentemente em homens e em pessoas cujo modelo de papel predominante tinha características anti-sociais.